Viver é fazer meia com uma intenção dos outros. Mas, ao fazê-la, o pensamento é livre, e todos os príncipes encantados podem passear nos seus parques entre mergulho e mergulho da agulha de marfim com bico reverso. Croché das coisas...
(Bernardo Soares, Livro do desassossego)


Cheiro a memórias desbotadas

Fui à vandoma. À chegada, um mar de gente. Vende-se de tudo... Chaves sem fechadura, televisões possivelmente avariadas, bonecos esfarrapados, giradiscos, telefones do tempo do bisavô, máquinas fotográficas do tempo do daguerre, pechisbeques e muitas coisas que entrariam na categoria dos inclassificáveis. Uma gigantesca montra de matéria prima para artistas!

E eis que no meio de verdadeiras relíquias, cheiro a velho, pó e regateios surge o mítico som dos anos 80. Lembrei-me imediatamente dos pitufos e daquele pátio nas traseiras onde levávamos os baloiços ao limite, fazíamos clubes manhosos e onde fizemos a festa da lambada!! No tempo em que ser criança era uma aventura!

1 comentário:

Anónimo disse...

Que saudades... obrigada pela música...