Viver é fazer meia com uma intenção dos outros. Mas, ao fazê-la, o pensamento é livre, e todos os príncipes encantados podem passear nos seus parques entre mergulho e mergulho da agulha de marfim com bico reverso. Croché das coisas...
(Bernardo Soares, Livro do desassossego)


Penso, logo...

Há quem pense, logo exista... Outros há que pensam, logo exaustos! Também há os que pensam, logo dizem; para não falar do penso, logo adesivo que se aplica a uma pequena minoria. Consigo rever-me em todos eles, mas, estes dias, ando mais numa de penso, logo higiénico!

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