Viver é fazer meia com uma intenção dos outros. Mas, ao fazê-la, o pensamento é livre, e todos os príncipes encantados podem passear nos seus parques entre mergulho e mergulho da agulha de marfim com bico reverso. Croché das coisas...
(Bernardo Soares, Livro do desassossego)


Once upon a time there was...

(Chicago, 2007)

Halloween... and
Felicity... and
Girls night... and
The lab... and
The bus n.º 6... and
The Bonjour... and
The Winter garden... and
A lot of nice people...

But most of all, there was you!

Black eyed pea & Brown eyed pea

(Chicago, 2007)

Tenho saudades tuas... talvez já tenha comentado contigo!

Em memória de um disco quebrado



E como eu gostava de ouvir aquele disco!

Contributos

Deus nos livre dos ignorantes com criatividade.

(Frei Bernardo)

Ao pé da água...



Tocaste para nós e foi muito bom!
Todos somos responsáveis por tudo perante todos.

(Dostoievski)

It's too late to apologize...

(Paris, 2006)

Le premier cri




Segundo uma lenda Talmudica quando nasce uma criança ela trás consigo o conhecimento das suas vidas anteriores.

É nesse momento que aparece um anjo e lhe ordena que faça desse conhecimento um segredo. O anjo encosta o seu dedo ao lábio da criança e, nesse preciso instante, ela esquece tudo para entrar na sua nova vida.

Do gesto do anjo fica uma marca: o pequeno sulco que temos entre o lábio superior e a base do nariz.

Só então ela solta o primeiro grito.


(Gilles de Maistre / Marie-Clare Javoy)



Uma mostra muito emotiva do quão bela pode ser a crueza do nascimento. Uma visão de pontos do mundo tão distantes, concepções de vida tão distintas.

Chorei o filme todo! Mas também sorri, com o peito bem cheio...

Unic ornie

Quase corria mal, mas não correu... e isso fez toda a diferença!

I did it again!



O fascínio dos esqueletos!

A corda que partiu...

O som irritante das oitavas superiores!


Obrigada!

Investigação

(Porto, 2008)

Whatever

Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
A legitimar o fim

Eu dei
Mas foi só para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar

Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau

Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói

Mas vendo bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia

E então rapaz,
Então porque a raiva se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia

Mas para que gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O trago amargo da solidão!

É só mais um dia mau, mau, mau

(Ornatos Violeta, Dia mau)

Aujourd'hui

Oh triste sorte!!

Parece que existe um artigo da New Scientist que sugere que os canhotos têm maior risco de morte acidental. Uma das explicações para tal facto é apresentada por uma nova iorquina e diz o seguinte:

Em geral, quando se aproximam de um obstáculo, as pessoas dextras contornam-no pela direita, ao passo que os canhotos o fazem pela esquerda. Se duas pessoas com a mesma tendência se aproximam de um obstáculo vindas de direcções opostas, contorná-lo-ão em segurança sem chocarem uma contra a outra. Se duas pessoas de tendências diferentes se aproximarem de um obstáculo vindas de direcções opostas, contorná-lo-ão pelo mesmo lado, o que pode dar origem a um eventual choque. Uma vez que a maior parte das pessoas é dextra, são os canhotos que mais vezes se encontram nesta situação e levam encontrões. Levado ao extremo, e multiplicado por uma vida inteira de encontrões, dá como resultado uma esperança de vida mais curta para os canhotos.

(In Porque não congelam os pinguins?, New Scientist)


Ora isto deixou-me a pensar...

Seguindo esta linha de raciocínio, as coisas são capazes de complicar para o meu lado. Se não, vejamos...

Sendo eu ambi-dextra, quando me aproximo de um obstáculo, o mais provável é chocar contra ele por uma indecisão momentânea em escolher entre a direita e a esquerda. Ora, como paralelamente, tenho alguns problemas em definir a minha lateralidade, decorrentes dessa ambi-dextridade, o mais provável seria então escolher posteriormente a direita para contornar o obstáculo e chocar contra o pobre dextro que tão inocentemente se aproximou (afinal devia ter escolhido a OUTRA direita!). E já lá vão dois encontrões. Com um bocadinho de sorte, decido então escolher o lado correcto e dou de caras com um canhoto. Não seria nada do outro mundo! E com isto, o risco de morte ACIDENTAL, é 3 vezes superior ao dos canhotos. Tou feita ao bife!!! Eu só espero que o acidente tenha muita pinta e seja qualquer coisa do género cair-me um piano em cima... porque não?! Não me faz diferença que seja canhoto ou dextro!

Sério?!

Hoje, o iogurte falou comigo e disse-me:

"És mais doce que açúcar! Teu, pasteleiro."

Dei-lhe logo uma lambidela, não fosse ele mudar de ideias... Mas acho que me confundiu!

Expectations

(Paris, 2006)

Ciência com humor

Porque as dançarinas ovulam...

Porque as pulgas saltam...

Porque as batatas fritas podem não ser tão estaladiças quanto parecem...

Porque os cabelos matematicamente se embaraçam...

... a ciência está cá para nos dar resposta às questões mais elementares da humanidade, mas com muito sentido de humor!

Feminismo

Metade vítimas, metade cúmplices, como toda a gente.

(J.P. Sartre)