Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.
(Friedrich Nietzsche)
Quando li esta frase pela primeira vez, fez-me todo o sentido. Não é um sentimento que me seja, de todo, desconhecido. Mas as questões que se me levantam agora também não são novas para mim. A partir de quando é que podemos dizer que é muito tempo? Tem o tempo o mesmo valor em todas as circunstâncias? E que importância assume a privação quando o risco de vida não se coloca? E a importância mantém-se a mesma ao longo do tempo? E com que olhos, com que esperança encaramos o seu fim? Poderemos alguma vez habituar-nos à ausência e deixar de sentir a privação, deixar de sentir o seu peso? Com que direito fazemos contas ao tempo? E com que estado de espírito sentimos quando deixamos de estar privados?
Para algumas das perguntas encontrei respostas, não sei se as correctas, não sei se as verdadeiras. São as minhas respostas. Para outras, nem por isso...
Para algumas das perguntas encontrei respostas, não sei se as correctas, não sei se as verdadeiras. São as minhas respostas. Para outras, nem por isso...
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